terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Contação de Histórias

Contação de História

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Contar histórias e dobrar papel


Leve a técnica do origami para sua narrativa usando o lúdico enredo dos três porquinhos


Por Robson A. Santos
Objetivos:
Enriquecer histórias com o uso de origamis
Apresentar aos alunos uma nova versão do clássico Os Três Porquinhos


O origami, arte oriental de dobrar papel, pode e deve ser utilizado para enfeitar as histórias, dando vida a personagens, cenários e outros recursos que achar interessante. Para a história dos três porquinhos, velha conhecida de todos (apresentada aqui numa versão um pouquinho diferente), utilizaremos dedoches feitos de origami. Você ainda pode incrementar fazendo um cenário com caixa de sapatos ou papelão sem o fundo e decorando-o como quiser.
Dedoches
Siga os passos 1 a 4 para chegar à forma básica do decoche. Com os passos 5 a 7 você faz o porquinho e do 8 ao 10, o lobo.
 

Contar histórias e dobrar papel


Leve a técnica do origami para sua narrativa usando o lúdico enredo dos três porquinhos


Por Robson A. Santos


Os Três Porquinhos
Versão de Robson A. Santos
Era uma vez três porquinhos muito fofinhos que resolveram mudar da cidade onde moravam, pois não aguentavam mais a poluição e a sujeira que todos jogavam nas ruas. Eles eram porquinhos bem limpos!
Andaram bastante até que chegaram a uma floresta verdinha e bonita. Ali resolveram construir suas casas. O primeiro porquinho, com pressa para dormir, fez sua casa de palha. O segundo, também com pressa para dormir, mas nem tanto assim, fez sua casa de madeira. O terceiro porquinho, que era muito caprichoso, fez sua casa de tijolos. Tudo ia muito bem até que a Dona Gralha, a fofoqueira da floresta, contou para todo mundo que três porquinhos estavam morando ali. Rapidinho isso chegou às orelhas grandonas do lobo, que adorava costeletas de porco assadinhas. Rapidinho ele pensou em um plano para pegar os porquinhos e saciar sua vontade de comer costeletas. Pegou uma xícara e foi até às casas dos porquinhos fingindo precisar de açúcar. Chegou em frente à construção de palha e disse
: _ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcar para eu fazer meu docinho.
O porquinho desconfiou e disse que não ia falar com lobo nenhum e que não tinha açúcar para ninguém.
_ Mas que porquinho malcriado! Escute aqui, não é assim que se recebe um vizinho. Vou te ensinar uma lição.
E quando disse isso deu um assoprão tão forte que fez a casa ir pelos ares. O porquinho, que não era bobo, correu para a casa de madeira do vizinho e ali ficou, tremendo de medo. O lobo correu atrás dele e parou na porta do segundo porquinho. Bateu na porta e disse:
_ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcarpara eu fazer meu docinho.
O segundo porquinho respondeu ao lobo.
_ Você derrubou a casa de meu amigo e tem a cara de pau de vir aqui pedir açúcar? Não tenho nada par você seu lobo bobo.
_ O que? Me chamou de bobo? Pois vou te ensinar uma lição. E deu um assoprão maior ainda que conseguiu derrubar a casa de madeira. Os dois porquinhos correram e conseguiram entrar na casa de tijolos do vizinho. O lobo foi atrás e bateu na porta, calmo, como se nada tivesse acontecido.
_ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcar para eu fazer meu docinho.
O porquinho, dono da casa de tijolo, respondeu:
_ Saia daqui lobo. Sabemos que você quer é comer a gente. Não tem açúcar e nem sal para você.
_ Mas que desaforo! - disse o lobo - Vou ensinar uma lição. E começou a soprar mais forte ainda. Soprou até ficar roxo e perder o ar, mas a casa de tijolos nem se mexeu. De repente ele olhou para cima e viu que a casa tinha uma chaminé. "É por ali que vou entrar", pensou o lobo e começou a subir no telhado. Quando os porquinhos ouviram o barulho no telhado, logo desconfiaram. No fogo estava um panelão com água para fazer a sopa da noite. O porquinho tirou a tampa e esperou. Quando o lobo desceu pela chaminé caiu direto na água fervendo e da mesma forma que desceu, subiu como um foguete, caindo do outro lado da floresta, correndo e gritando de dor. Aliás, deve estar correndo por aí até hoje. E os porquinhos? Os três resolveram morar juntos, aumentaram a casinha de tijolos, dividiram as tarefas e até hoje estão felizes, defendendo a floresta para que ninguém jogue lixo por lá.

 
 

Saiba o que ler para os pequenos do berçário e do maternal, que tom de voz usar e outras dicas


Por Robson A. Santos*
Objetivos:

Estimular o professor a ler para bebês
Orientar sobre a escolha de textos, a pronúncia das palavras e os movimentos do corpo na atividade de contação de histórias para o berçário e o maternal
Thinkstock
Os bebês também gostam de ouvir histórias e prestam muita atenção aos movimentos, tom de voz e sons usados pelo contador em suas narrativas. Além disso, as histórias ajudam no desenvolvimento da linguagem dos pequenos e na criação de vínculos entre eles e o professor. Por tais razões, atividades de leitura devem fazer parte da rotina de creches e de escolas de Educação Infantil. Mas o que ler para os bebês? E em quais momentos? Essas são apenas algumas das dúvidas que rondam a cabeça do educador de berçário e maternal. A seguir, algumas respostas essenciais.
"Ao ouvir as palavras durante a contação de história e tentar pronunciá-las, os bebês também desenvolvem sua linguagem, mesmo que ainda não saibam falar."
*Robson A. Santos é mestre em Educação, Arte e História da Cultura, educador brincante, pedagogo, folclorista, escritor e contador de histórias. Contato: professorrobson@uol.com.br
Cuidados básicos
Ao contar histórias para bebês, é importante tomar algumas medidas para que eles não se assustem e chorem, tais como:
usar tom de voz suave, evitando gritos ou alterações bruscas de voz;
não fazer movimentos bruscos com o corpo;
utilizar canções suaves, como os acalantos;
se inserir objetos na contação de história, optar por elementos simples e coloridos (lenços, bolas etc.);
evitar narrativas longas. Em vez disso, optar por cantigas, parlendas e contos mínimos;
associar a contação com a hora do sono, pois histórias acalmam os bebês e os ajudam a dormir;
ao usar livros, opte por obras com figuras grandes e coloridas, que estimulam a percepção visual;
toque a criança com carinho e cuidado.
 
 


 

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